A lesão tecidual tem duas principais causas, que são a física e a química.
Física:
- laceração, incisão cirúrgica.
-esmagamento
- queimaduras
- atrição
Química:
-Ph não fisiológico
- desnaturação proteica
- isquemia
Este é um processo bastante importante na defesa de um organismo vivo à algum tipo de injúria, resultando na restauração da integridade do tecido lesado, que pode ser tanto por um processo onde irá ser readquirido um tecido tanto estrutural como funcional, sendo este processo chamado de regeneração, ou mesmo a cicatrização ou reparo, onde o tecido é menos celular e mais fibrótico (cicatriz).
Epitelização:
Existem células na camada basal do epitélio que estão programadas geneticamente para sofrer regeneração em casos de injúrias, onde as mesmas inicialmente irão passar por um processo proliferação e migrar posteriormente e esta ação é interrompido a partir do momento em que ocorre contato com a superfície de outras células da margem oposta, processo este bastante conhecido por INIBIÇÃO POR CONTATO.
Ocorre em lesões abrasivas e fístulas buco-sinusais.
Cicatrização:
Dependendo da natureza da lesão e da realização de sutura pode ser classificada em 1ª e 2ª intenção.
1ª intenção é quando uma lesão ocorre de modo livre de infecção e ocorre aproximação das bordas, isso favorece a uma menor quantidade de tecido cicatricial.
2ª intenção ocorre avulsão tecidual, infecção ou mesmo fechamento inadequado da ferida onde ocorrerá maior formação de tecido conjuntivo e de granulação, ou seja o processo irá demorar mais e também a maior formação de tecido cicatricial.
FASES DA CICATRIZAÇÃO:
- Inflamatória:
Dura entre 3 e 5 dias;
Dura aproximadamente 3 semanas.
Formação de tecido de granulação, que nada mais é que que um tecido mais vascularizado (angiogênese), rico em células inflamatórias e fibroblastos em uma matriz tecidual frouxa.
Nesta fase existe uma maior resistência a tensão(colágeno III imaturo) e ocorre a contração.
- Remodelação:
Dura por período indeterminado e pode durar por anos;
Proteinases degradam o colágeno tipo III e ocorre uma substituição por colágeno tipo I e ocorre a remodelação, onde com essa nova organização a ferida adquire maior resistência, porém esta resistência só alcança de 80 a 85% da resistência natural, pois não ocorre a deposição de elastina.
Menor vascularização e consequente diminuição da taxa metabólica.
Cicatrização óssea:
Fase inflamatória:
Dura entre 3 e 5 dias.
Fase proliferativa:
Formação de tecido de granulação, que nada mais é que que um tecido mais vascularizado (angiogênese), rico em células inflamatórias e fibroblastos em uma matriz tecidual frouxa + CÉLULAS INDIFERENCIADAS.
A epitelização ocorre através do periósteo.
Quanto maior a oxigenação tecidual, maior será a diferenciação celular em osteoblastos, caso a taxa de oxigênio seja comprometida a diferenciação ocorrerá em condroblastos formando o calo cartilaginoso. A imobilização é muito importante, pois facilita o carreamento de oxigênio para o sítio fraturado e facilita a diferêciação dos osteoblastos.
Deposição de colágeno tipo III e ocorre contração.
Fase de remodelação:
Nesta fase ocorre o processo de mineralização.
Formação de osso cortical, esponjoso e sistemas harversianos.
O tecido ósseo sofre regeneração.
Processo completo em aproximadamente 6 meses.
Cicatrização do alvéolo dentário:
Ocorre epitelização e regeneração óssea.
Epitelização:
Física:
- laceração, incisão cirúrgica.
-esmagamento
- queimaduras
- atrição
Química:
-Ph não fisiológico
- desnaturação proteica
- isquemia
Este é um processo bastante importante na defesa de um organismo vivo à algum tipo de injúria, resultando na restauração da integridade do tecido lesado, que pode ser tanto por um processo onde irá ser readquirido um tecido tanto estrutural como funcional, sendo este processo chamado de regeneração, ou mesmo a cicatrização ou reparo, onde o tecido é menos celular e mais fibrótico (cicatriz).
Epitelização:
Existem células na camada basal do epitélio que estão programadas geneticamente para sofrer regeneração em casos de injúrias, onde as mesmas inicialmente irão passar por um processo proliferação e migrar posteriormente e esta ação é interrompido a partir do momento em que ocorre contato com a superfície de outras células da margem oposta, processo este bastante conhecido por INIBIÇÃO POR CONTATO.
Ocorre em lesões abrasivas e fístulas buco-sinusais.
LESÃO
+
HEMORRAGIA
+
FORMAÇÃO DO COÁGULO
+
RESSECAMENTO DO COÁGULO (FORMAÇÃO DE CROSTA)
+
PROLIFERAÇÃO
+
MIGRAÇÃO
+
INIBIÇÃO POR CONTATO
Cicatrização:
Dependendo da natureza da lesão e da realização de sutura pode ser classificada em 1ª e 2ª intenção.
1ª intenção é quando uma lesão ocorre de modo livre de infecção e ocorre aproximação das bordas, isso favorece a uma menor quantidade de tecido cicatricial.
2ª intenção ocorre avulsão tecidual, infecção ou mesmo fechamento inadequado da ferida onde ocorrerá maior formação de tecido conjuntivo e de granulação, ou seja o processo irá demorar mais e também a maior formação de tecido cicatricial.
FASES DA CICATRIZAÇÃO:
- Inflamatória:
Dura entre 3 e 5 dias;
VASOCONTRICÇÃO
+
LIBERAÇÃO DO FATOR XII
+
FORMAÇÃO DO COÁGULO
+
HEMOSTASIA
+
QUIMIOTAXIA DE FATORES E CÉLULAS INFLAMATÓRIAS(Prostraglandinas, cininas, histamina, leucotrienos, neutrófilos e monócitos)
+
VASODILATAÇÃO
+
LIMPEZA DA FERIDA DE BACTÉRIAS E TECIDO DESVITALIZADO
- Proliferativa:Dura aproximadamente 3 semanas.
Formação de tecido de granulação, que nada mais é que que um tecido mais vascularizado (angiogênese), rico em células inflamatórias e fibroblastos em uma matriz tecidual frouxa.
Nesta fase existe uma maior resistência a tensão(colágeno III imaturo) e ocorre a contração.
- Remodelação:
Dura por período indeterminado e pode durar por anos;
Proteinases degradam o colágeno tipo III e ocorre uma substituição por colágeno tipo I e ocorre a remodelação, onde com essa nova organização a ferida adquire maior resistência, porém esta resistência só alcança de 80 a 85% da resistência natural, pois não ocorre a deposição de elastina.
Menor vascularização e consequente diminuição da taxa metabólica.
Cicatrização óssea:
Fase inflamatória:
Dura entre 3 e 5 dias.
VASOCONTRICÇÃO
+
LIBERAÇÃO DO FATOR XII
+
FORMAÇÃO DO COÁGULO/HEMATOMA
+
HEMOSTASIA
+
QUIMIOTAXIA DE FATORES E CÉLULAS INFLAMATÓRIAS (Prostraglandinas, cininas, histamina, leucotrienos, OSTEOCLASTOS, neutrófilos e monócitos)
+
VASODILATAÇÃO
+
LIMPEZA DA FERIDA DE BACTÉRIAS E TECIDO DESVITALIZADO
Fase proliferativa:
Formação de tecido de granulação, que nada mais é que que um tecido mais vascularizado (angiogênese), rico em células inflamatórias e fibroblastos em uma matriz tecidual frouxa + CÉLULAS INDIFERENCIADAS.
A epitelização ocorre através do periósteo.
Quanto maior a oxigenação tecidual, maior será a diferenciação celular em osteoblastos, caso a taxa de oxigênio seja comprometida a diferenciação ocorrerá em condroblastos formando o calo cartilaginoso. A imobilização é muito importante, pois facilita o carreamento de oxigênio para o sítio fraturado e facilita a diferêciação dos osteoblastos.
Deposição de colágeno tipo III e ocorre contração.
Fase de remodelação:
Nesta fase ocorre o processo de mineralização.
Formação de osso cortical, esponjoso e sistemas harversianos.
O tecido ósseo sofre regeneração.
Processo completo em aproximadamente 6 meses.
Cicatrização do alvéolo dentário:
Ocorre epitelização e regeneração óssea.
Epitelização:
FORMAÇÃO DO COÁGULO
+
TEC. DE GRANULAÇÃO
+
DEPOSIÇÃO DE COLÁGENO
+
AUMENTO DA VASCULARIZAÇÃO
+
DEPOSIÇÃO DE OSSO IMATURO DAS BORDAS PARA O CENTRO
+
MINERALIZAÇÃO
+
TEC. ÓSSEO MADURO (ossificação intramembranosa)
Ocorre por 2ª intenção da periferia para o centro.
A epitelização normalmente dura de 1 a 10 dias e não forma crosta.
Organização do coágulo ocorre de 24 à 48h.
Formação de tecido de granulação no interior de todo alvéolo dura 7 dias
A deposição de colágeno ao tec. granulação dura 20 dias
Ocorre atividade osteoclástica sobre as margens e crista ósseas.
O início da remodelação ocorre em 4 semanas, sendo que entre 4 e 6 meses o reparo já pode ser observado radiograficamente.
Referências:
Hupp J.R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Conteporânea. 5º ed. Rio de janerio. Elsevier, 2009.
Hupp J.R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Conteporânea. 5º ed. Rio de janerio. Elsevier, 2009.
3 comentários
Click here for comentáriosUm ótimo conteudo e um conhecimento indispensável , até mesmo para quem não e da ária , bem e aplicado e organizado. Ótimo trabalho!
ReplyUm ótimo conteudo e um conhecimento indispensável , até mesmo para quem não e da ária , bem e aplicado e organizado. Ótimo trabalho!
ReplyOla fiz uma Ortognatica combinada estou com 2 meses de pos , a maxila ainda não fixou ,fui bloqueado, isto é normal?
ReplyConversion Conversion Emoticon Emoticon